Economia compartilhada como fonte de renda

Talvez você já tenha usado um produto ou serviço através do modelo de economia compartilhada e nem saiba, mas essa forma de consumo colaborativo é muito forte e vai crescer ainda mais.
Você já se hospedou através do Airbnb ou já ouviu falar da plataforma Bla Bla Car, por exemplo ? O que você consegue perceber que elastêm em comum ?

Essas empresas nos mostram um modelo sustentável para consumir serviços ou produtos. Ao invés de lidarmos como cliente e fornecedor, existe uma relação mais estreita entre os usuários. Além disso, são uma forma de maximizar recursos.
Quem tem uma casa “vazia” pode monetizar com alugueis temporários, o que pode ser mais econômico e confortável para aqueles que não querem uma hospedagem tradicional.
Quem tem uma vaga a mais no carro, pode dividir os custos da viagem com alguém que quer pagar menos ou simplesmente prefere deixar o veículo mais estacionado para diminuir a emissão de agentes poluentes. Só isso já seria genial! Mas a relação de ganha x ganha é ainda maior.

Economia compartilhada é uma ideia nova ?

A primeira coisa que vem à minha cabeça quando escuto essa termo são as aulas de história onde aprendemos sobre as sociedades que sobreviviam através de escambo.

Nesse sentido, a ideia de uma comunidade de compartilhamento não é recente. No entanto, a forma como vivemos a economia compartilhada atualmente, depende principalmente da tecnologia e da internet e essa sim, chegou em meio a crise financeira de 2008 que assolou muitos países.

Como a Economia compartilhada funciona ?

O princípio é simples: em vez de comprar algo que você usaria ocasionalmente, você pode alugar de alguém que já tem. Da mesma forma, se você tem algo que outras pessoas precisam, pode usar para gerar uma fonte de renda extra.
A principal forma de conectar essas pessoas é através de marketplaces digitais, aplicativos, redes sociais ou sites.
Empresas e startups como Uber, Airbnb, Ifood e Workana são exemplos clássicos desse modelo. 2

Mas também encontramos outras ideias menos conhecidas, mas muito lucrativas, como o Enjoei.com que é um site de moda circular.
Em outras palavras, aquele brechó que comprávamos antigamente hoje também tem presença digital.
Essa é a prova de que a economia compartilhada pode abraçar vários modelos de negócios!

Como a economia compartilhada pode impactar a sociedade?

O Brasil tem sua história marcada por vários altos e baixos econômicos, mas algo marcante na nossa cultura é a veia empreendedora.
Além disso, a popularização dos smartphones e o acesso à internet também facilitaram a conexão entre prestadores de serviço e consumidores.
Com criatividade somos capazes de reinventar fontes alternativas de renda, porque existem várias necessidades esperando uma solução.
Vou dar um exemplo que pode te inspirar: um morador criou um grupo no Facebook sobre o bairro que vivemos e passou a promover serviços prestados pelos próprios moradores.
Famílias que tinham dificuldade para contratar transporte escolar se conectaram com pais que levam seus filhos para a mesma escola e tinham vaga extra no carro.
Estabeleceram assim, uma relação de economia comunitária! Percebe como é algo mais próximo da nossa realidade ?

Principais formas de ganhar dinheiro com a Economia Compartilhada

🚗Transporte e Entregas

Se você tem um carro ou moto, pode trabalhar como motorista de aplicativo (Uber, 99, InDrive) ou entregador (Rappi, iFood, Loggi). Experimente se cadastrar e  dirigir por alguns meses, com constância, é possível ter um bom rendimento. O segredo é escolher os melhores horários e locais com maior demanda.

🛏️Hospedagem ou Aluguel de Espaços

O Airbnb tem se tornado uma excelente fonte de renda para quem tem um imóvel ou até mesmo um cômodo extra. Há muitos cases de pessoas que começaram alugando um quartinho e, depois de um tempo, passaram a investir em imóveis exclusivamente para esse fim. Se você tem um espaço disponível, pode ser uma ótima oportunidade.

⚒️Trabalho Freelancer e Serviços

Se você tem habilidades como redação, design, programação ou até mesmo serviços manuais, pode oferecer seu trabalho em plataformas como Workana, 99Freelas e GetNinjas. Se você não sabe como funciona, comece prestando pequenos serviços e, com o tempo, será possível aumentar sua clientela e cobrar mais pelo meu trabalho.

🧰Aluguel de Itens e Equipamentos

Se você tem algo que fica parado boa parte do tempo, como um carro, ferramentas, eletrônicos ou até roupas especiais, pode alugá-los. Algumas plataformas permitem alugar carros de forma fácil, como Turbi e MoObi, e há aplicativos específicos para alugar outros tipos de itens.

Vantagens da Economia Compartilhada

Já falamos sobre a pegada sustentável que esse modelo oferece, mas também é interessante como a economia compartilhada pode ser personalizada. Além disso, ela estimula a geração de renda complementar sem burocracia.
É muito difícil apontar desvantagens desse tipo de negócio já que o fluxo de recursos fica livre para que as próprias pessoas decidam o que é lucrativo ou não.
Toda a sociedade se beneficia e pessoas podem usufruir de serviços que talvez não tivessem oportunidade de comprar diretamente ou imediatamente.

Dicas para criar sua própria rede de Economia Compartilhada

Em primeiro lugar, identifique uma “dor”, algo que falta para as pessoas. Se você não tem recursos suficientes para criar um aplicativo, por exemplo, lembre-se do exemplo que citamos sobre o grupo de bairro nas redes sociais, uma ideia simples, barata e acessível!

Além disso, se você quer ser um prestador, dê um atendimento de qualidade para fidelizar clientes e receber boas avaliações.
Cuide da manutenção do que você aluga (carro, casa, equipamentos) e aprenda a precificar corretamente o seu serviço.

Você permanecerá no site atual.

  • Francyelle Lemes

    Especialista em Marketing de Conteúdo

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